sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sobre "Let the seasons begin"

Para aqueles que estão assistindo Capitu e como eu, amaram a música tema (por sinal, toda a trilha é afudê)



Acho que o Luiz Fernando Carvalho pegou um pouco do clipe e aplicou em cenas, como aquelas das brincadeiras de Capitu e Bentinho. Em breve, pretendo comentar da minissérie. (estão assistindo?)

E reparem que o vocalista engana, ele parece ser bonito (mesmo com bigodinho) mas depois a gente vê que não é bem assim, hehehehe.

Bom final de semana!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sobre o ócio culpado

Gente, tenho tanta coisa que eu quero postar.
Tanta coisa que eu quero escrever.
Mas não dá tempo.
Gosto de escrever com calma e não com a pressa que faço isso agora. Só que eu precisava desabafar com alguém, nem que esse alguém não exista e seja apenas uma grande rede de comunicação onde sabe-se lá onde o que digo vai parar...

Eu tô cansada. Eu quero férias. E não é por mal. Não é pra reclamar. Eu gosto do que faço. Não de tudo, mas de alguma coisa.
Enfim... apenas pra dizer que sinto saudades daquele tempo em que o ócio era criativo e não permeado pelo sentimento de culpa.

Desculpas a quem lê pelo desabafo. Mas em breve, se tudo der certo, tenho muita bobagem inútil pra escrever. E deixa eu voltar pro tronco...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sobre "vamos salvar o mundo"

Essa semana vi um vídeo no site do Jacaré Banguela que me fez pensar. O cara no vídeo abaixo é o comediante e crítico George Calin. Ainda não formei minha opinião sobre o que ele diz. O que posso dizer é que, no mínimo, essa é uma visão completamente diferente das que eu já ouvi. Dêem uma olhada:




Ps: Se vocês acham que conhecem esse cara de algum lugar, é porque provavelmente assistiram "Bill e Ted" ou "Dogma".


Com Alex Winter e Keanu Reeves Com Kevin Smith, O Silent Bob de Dogma

Ps 2: O cara é ultra mega famoso, ganhou Grammys e Emmys e fez outras tantas coisas . Ou melhor, fazia: Carlin morreu esse ano, vítima de problemas cardíacos.

sábado, 29 de novembro de 2008

Sobre as reclamações da vida

Durante o trajeto de 8 minutos entre o Bairro São Pelegrino e o Kayser, no Visatão linha Ana Rech - Salgado Filho. Entra uma senhora em torno de 50 anos, cabelo curto pintado de um tom caju avermelhado, com várias sacolas. Ela encontra uma conhecida que está sentada no fundo do ônibus que indaga se está tudo bem. Segue o seguinte papo:

- E aí mulher, como tá? Quanto tempo!
- Pois é né. Vamo levando...
- Já comprou teu ingresso pra festa no Santa Fé?
- Não vai dar. Tudo depende de como estiver o João.
- João teu marido? Que tem ele?
- Tá com esclerose.
- Jura?? Meu Deus. Não sabia! Desde quando?
- Já faz mais de ano. Tenho que ajudar ele a fazer tudo. A comer, a tomar banho, a tudo. Ele não tem como sair sem ter alguém junto pra ficar de olho.
- Mas meu Deus... não sabia..
- É, pois é. Mas.. vamo levando.
- Que coisa... E teu filhote, já deve tá bem grande né?
- Tá. Mas tá doente. Já levei ele no médico essa semana. Asma, bronquite, tudo junto.
- Mas meu Deus... É, com essa mudança de temperatura não tem como ter saúde.
- Pois é. Mas tamo vivo.
- Isso é verdade, graças a Deus... E essa chuva em Santa Catarina, que horror né? Escuta, não era tu que tinha parentes lá?
- Sim, nem me fala. Meu primo e a esposa tão desabrigado. Tão alojado num ginásio do bairro. A casa deles ficou alagada até a altura da janela. Perderam tudo. Devem tá indo pra casa de uns parentes que não tão na área de risco. Isso se conseguirem chegar até lá, já que tá tudo bloqueado.
- Mas meu Deus....
- Pois é né? Mas, tem que levar, não adianta.
- O importante é que tão bem. Mas escuta, tu tem visto a Silvia?
- Ah tu não soube? Ela não tava muito bem...
...

Não sei dizer qual foi o problema da Silvia, porque esse foi o momento em que desembarquei do ônibus. Mas depois de todo esse papo-tragédia que pode ter tido seus ápices de exagero, a primeira coisa que me veio à mente foi: "e eu aqui reclamando de falta de tempo, por ler o livro do Chatô...".

A gente reclama demais da vida.... pois é... "tamo vivo e vamo levando".

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sobre o cinema de cada um


A regra é bastante simples: fazer um curta de três minutos sobre a sala de cinema. Junte 34 cineastas de diversos países com o nome já conhecido pelo público e você tem Cada um com seu Cinema. O especial foi feito em 2007 e encomendado pelo presidente do Festival de Cannes Gilles Jacob para homenagear a 60ª mostra do Festival.

Seria impossível fazer aqui comentários sobre cada um dos curtas. Para os cinéfilos de plantão, a grande diversão (pelo menos pra mim) foi tentar adivinhar quem era o diretor de cada história, já que os nomes só apareciam ao final de cada uma. Em tom saudosista, a grande maioria optou por focar a decadência das salas de cinema. Tão esquecidas e ricas de histórias, aos olhos de alguns, perderam aquela magia que tanto se ouvia falar. E há gêneros para todos os gostos, desde a comédia tosca de Roman Polanski com
Cinéma Erotique como também a crítica-facada de Amos Gitai em Le Dibbouk de Haifa.

Quando fui ler sobre as críticas do filme, o que me chamou a atenção foi a multiplicidade de opiniões. Cada texto, um disparo. E nunca nos mesmos. O que era magnífico para uns era a bomba para outros. Essa é a prova maior do nome do filme. Cada um na sua. Cada qual com seu jeito, sua visão, seu modo de ver a exibição de cinema.

Da minha lista de destaques:

- Dans l'Obscurité, dos irmãos Dardenne
(porque a mão que bate é a mesma que afaga, hehe)
- En Regardent le Film (ñ sei se é mesmo esse nome)
de Zhang Yimou (porque ele sempre tem a fotografia mais fofa do mundo)
-
Suicide of the Last Jew in the World in the Last Cinema in the World, de David Cronengerb (porque é uma crítica em todos os sentidos)
- Anna, de Alejandro González-Iñárritu (porque é melodramático, mas bonito)
- Occupations, de Lars Von Trier (porque apenas expressa a real vontade de alguns espectadores quando vamos ao cinema)

Deve ter mais, mas eu preciso ir trabalhar agora. Se eu lembrar de mais algum....
Fica a dica, recomendo para: quem é cinéfilo mesmo, quem não tem medo de curta-metragem, quem gosta de silêncios, quem não se prende a uma única história.
Boa quinta chuvosa para todos!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Sobre a tal crise mundial

Vocês estão acompanhando a crise mundial? Que coisa não? Será que iremos ser atingidos? Será que Bush irá detonar com a economia do mundo? Será que o pacote dos europeus irá mesmo ajudar? Será que isso irá influenciar nas minhas compras no Mercado Oriente? Será? Ó, dúvida cruel.

Eu confesso que não entendo nada de bolsa de valores, corte emergencial de juros, circuit breaker etc etc. E como eu, deve ter um monte de gente que não entende lhufas de pacotes e índices econômicos. Mas a gente ouve, vê e lê diariamente na imprensa que já inventarem milhares de medidas, que tudo está mal e as autoridades dizem que está bem e por aí vai. Só falta berrar o apoca
lispe. Cá estava eu, alienada nessas questões quando comecei a ler um breve texto na BBC Brasil, onde um empresário britânico acusa a imprensa de fazer um estardalhaço e assustar os consumidores das lojas. Mas, esses consumidores, afinal de contas, sabem o que está acontecendo? Sabem porque e se devem fugir das lojas? O que é realmente a crise? Se eu pedir pra alguém me explicar de forma simples o que é e como aconteceu, ninguém sabe! Mas todos estão com medo da tal crise. O limão aumentou, mas ninguém se deu conta de que a bolacha salgada diminuiu 30 % do preço de dois meses pra cá. Confesso, me sinto uma anta por não entender. Ainda mais tendo a obrigação moral e acadêmica de entender.

E para isso, me juntarei à parcel
a da população (pelo menos gaúcha) que adora ler aquele quadrinho da ZH do "Para seu filho ler", onde de forma resumida e simples, se explica a notícia para a criança que lê jornal entender e poder explicar para os coleguinhas. Acredito que não sejam muitas que façam isso. E admiro as que fazem. Na verdade aquilo não é para as crianças, mas sim para pessoas como eu, que não entendem certos assuntos que pela lógica da idade ou vivência, deveriam entender.

Mas acho uma ótima idéia. Porque assim, explicam de forma simples porque afinal de contas eu preciso aplicar meu dinheiro na poupança ao invés de comprar uma TV 29 polegadas da Phillips. Ainda não li esse quadro sobre a crise, mas em breve irei ler. Pode ser que se eu procurar bem na internet ou
ler mais alguns jornais, eu ache as explicações. Até agora só achei textos quilométricos. Terei que pesquisar mais, porque sempre se usam termos aos quais não estou habituada. Se alguém quiser me explicar, deixando um comentário, fique à vontade. Uma hora dessas talvez eu me dedique a entender isso melhor. Ou não.

Ps: Mudança de humor em uma semana


Dia 07 de Outubro no site da BBC Brasil


Hoje, no site da BBC

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Sobre as ondas do mar

Nada do que foi será de novo de um jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará.
Eita musiquinha praiana. Com esse solzinho chegando, hora de botar as regatas e bermudas no sol pra tirar o cheiro de mofo. A primaveira ta aí. Isso não muda muito em Caxias, já que desfrutamos das quatro estações em um só dia. Por sinal, o frio voltou hoje à noite. Peguem seus casacos e mantenham o estoque de aspirinas.

A vida vem em ondas. Como um mar. Num indo e vindo infinito. Aqui em Caxias não tem praia. Mas o "indo e vindo infinito" é o que mais tem. Quando não se quer sair do lugar, não sai mesmo. Mas sabe, tudo que se vê não é igual ao que a gente viu há um segundo. Tudo muda o tempo todo no mundo. Ainda bem. Demora anos, mas um dia muda. Não adianta fugir nem mentir pra si mesmo agora. (infelizmente). Porque há tanta vida lá fora. E há mesmo. Pena que aqui dentro sempre...como uma onda no mar!

E outra hora posto com mais vontade e menos subjetividade. Pelo menos pras 2 pessoas que visitam o blog poderem comentar! hehehe

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sobre a nostalgia dos outros

Não sou muito criativa. Mas adoro conviver com gente assim. Geralmente tenho sorte e principalmente no meio profissional conheci e vivi com pessoas extremamente criativas. São sempre brincalhonas, alegres, bem informadas, ligadas no mundo. Sempre tem algo novo na manga e adoram compartilhar isso com a gente.

Mas todos, especialmente os mais velhos, me passam um sentimento em comum. O de que "outros tempos foram melhores". Não que agora seja ruim, mas que antes tudo era mais engraçado, mais divertido, as piadas tinham mais sentido. E sempre dão um jeito de contar uma história - antiga - sobre algo legal que faz a gente querer viver aquele exato momento.

Acho que essas pessoas tinham um "quê" de conhecimento a mais nos tempos áureos (digamos, uns 10, 15 anos atrás). Conhecimentos que hoje todo mundo tem acesso, mas que antes as pessoas que sabiam disso davam mais valor. Parecem viver uma eterna nostalgia, que faz com que a gente pense "puxa, uma vez era assim mesmo".

Talvez, com essas modernidades de hoje em dia, a gente tenha pouco tempo pra absorver as novidades. Talvez seja isso. Tudo é muito rápido, a felicidade é efêmera e o impacto é super passageiro. Saudades de um tempo que não volta mais.

domingo, 7 de setembro de 2008

Sobre banheiros femininos

Nunca fui fã de festas. Curto bastante dançar, mas não vou muito em boates. Prefiro bares, onde se possa tomar uma cervejinha, ouvir boa música, papear com os amigos e rir bastante.

Mesmo assim, há algo em comum entre todas as casas noturnas. O banheiro. Falo mais do feminino, pois é até onde a minha linha de conhecimento alcança. Mas já reparam que é sempre a mesma coisa?

Se tu chegas cedinho, tu consegue fazer teu xixi tranqüilamente num ambiente recém limpo, com tudo no seu devido lugar: lixo no lixo, água e outros líquidos qualquer dentro do vaso. Até aí, maravilha. Passadas algumas horas, aquele mesmo ambiente vira o chiqueiro da porca do Augusto. Um horror. Parece que a coordenação motora ou a falta de educação não deixa o xixi ser direcionado pro local adequado (isso que é mulher!), o papel usado decora com muito mau gosto o chão (muitas vezes em tom vermelho vivo, por sinal, um luxo!) ou então outras cositas más que meu estômago e minha piedade com quem lê o texto não deixam citar aqui.

É complicado tu entender que no meio de tanta mulher linda, bem arrumada, donzelas-bonecas, se escondem entre elas aqueles Capitães Feios da turma da Mônica, sabe? É como se o banheiro fosse "a sala da transformação", onde elas liberam tudo que há de podre (e fazem questão de mostrar). E o pior: O que já tava feio, sempre acaba ficando pior. Epidemia? Possivelmente. Há uma incapacidade motora ou moral que ajuda a contribuir para a imundice do local. Se alguém sujou, por que não sujar mais? "Ora, um absorvente no chão! Que coisa, vou jogar o meu para fazer companhia ¬¬". Sabe aquela do "ao sair, deixe como estava quando entrou"? Não existe. Deveria ser "ao sair, seja pior que o babaca anterior".

Certas coisas do ser humano são incompreensíveis pra mim. Parece ter um custo muito alto manter algo que está bem. Exige, por exemplo, uma força sobre-humana de mira. Acertar um papel numa lixeira, apertar o dedo num botão de descarga e mijar dentro de um limite é algo que muitas pessoas não tem capacidade de aprender. E depois, dizem que somos civilizados.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Sobre ruas temáticas

Gosto muito de caminhar. Quase sempre vou a pé de casa pro trabalho, do trabalho pra casa. Leva mais tempo do que se eu pegar um Visatão, mas não muito. Na maior parte das vezes, o cansaço vale a pena. É que além de economizar (lógico), quando tenho tempo começo a fazer novos trajetos. E cada um tem suas particularidades.

Por exemplo: tem uma rua, uma quadra em especial, que eu chamo de "rua da terceira idade". Parece mágico, mas em pelo menos 90% das vezes que passei lá sempre há um senhor com bengalinha e boné, ou uma senhora com sua sacolinha caminhando na calçada. E o interessante é que não são sempre os mesmos. Implicância? Coincidência? Sei lá...

De uns tempos pra cá, em um dos novos trajetos, descobri mais uma rua temática: "a rua das madames e seus cachorros". Achei que isso acontecia porque sempre passo por lá no mesmo horário, que é bem propício para os cachorrinhos fazerem seus trabalhos na calçada. Mas não. Outras duas vezes, em horários diversos, o mesmo fenômeno, com mulheres e cachorros diferentes (na sua maioria poodles...)

Olhar seletivo? Destino? Bobagem? Extraterrestres? The Truman Show? Não sei.
Só sei que ando por aí....

domingo, 10 de agosto de 2008

Sobre a falta de tempo (parte I)

O que eu coloquei no meu primeiro post é muito real. As idéias surgem do nada e quando a gente senta pra escrever, elas não ficam tão boas. Certo dia, estava eu caminhando na rua (e não pensem que isso é tempo ocioso! Também faço as vezes de office girl) e durante a pernada criei um post inteiro falando sobre a maldita buzina dos carros. Quando sentei pra escrever... não lembrava de mais nada e não tinha mais sentido escrever sobre aquilo.

Enfim, sem muito tempo pra postar, com aquela sensação dúbia de "tudo ao mesmo tempo agora". Quando eu tiver um tempinho, falo mais sobre isso.

E vamo que vamo. A semana não está começando. Apenas continuando.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Sobre mania de perseguição (parte II)

48 minutos do segundo tempo.
2 a zero. No momento, o Juventude cai pra 6ª posição na tabela.

A arbitragem melhorou. Alguém avisou o juiz que tava muito óbvio o esquema de compra (ihh ó a mania de perseguição). O Zetti dava as instruções pelo rádio, mais um cartão pro Mendes, o Ju não criou muitas chances de gol, o Cortinthians tb não...

Infelizmente O Juventude não soube aproveitar as oportunidades nesse segundo tempo - que foi melhor que o primeiro. A defesa ficou desarmada diversas vezes (apesar da eficiência e da "brabeza" do Márcio Alemão), o time não soube cruzar pra dentro da área e quando o fez, não tinha ninguém pra receber. Mas não foi um jogo ruim... Só não era de ganhar. E não deu pra usar da mania de perseguição pra justificar a derrota. Pelo menos no segundo tempo, porque no primeiro...
Enfim, não podemo se entregá pros home! Sexta é Brasiliense aqui. E chega de futebol (o maldito culto em que homens suados - e geralmente feios - correm atrás de uma bola).

Mas.... sabe o que é pior?
Não sei quem matou quem na novela das 8. Foi a Flora ou a Donatela a culpada O.o?

Sobre mania de perseguição (parte I)

Eis um assunto que jamais achei que iria comentar aqui: futebol. Mas cara... intervalo de jogo, Corinthians 1 x 0 contra o Ju.
Condenam os juventudistas por terem mania de perseguição, principalmente contra os times da capital. E acredito que às vezes sim, é verdade. Há um certo exagero em algumas ocasiões.


Hoje o jogo é contra um time tremendamente atípico para a segunda divisão. Time grande, com torcida grande, time de capital... sabe como é. Aqui no sul, já estamos preparados para xingar o juiz de vendido e a televisão de paulista fdp. A conspiração está no ar. Então tudo o que for dito, é culpa da mania de perguição que dizem, temos aqui.

Sou torcedora. Mas não fanática. Gosto de acompanhar quando posso. E principalmente quando o jogo é bom. (e os últimos do Ju, confesso, tavam um tédio). Mas cá estou eu, roendo o resto de unha, serrando os dentes. E acreditando piamente que minha mania de perseguição de time interiorano não é vã. Não, o Juventude não merecia estar ganhando. Um empate acredito que seria o mais justo até o momento. Mas quando o Zetti é expulso, o Ju leva dois cartões amarelos, o juiz não deu diversas faltas claras pro meu time e o gol corinthiano teve ajuda do braço do Fabinho.. ah, e ainda: o comentarista da Sportv- que se não me engano é o Muller - solta um "veja bem, não é um gol irregular.. foi sem querer".

Nervos. Nervos. Por um maldito grupo de homens suados atrás de uma bola.
Um dia descubro qual é o segredo de marketing do futebol.
Se eu não voltar depois, é pq tomei um calmante e fui ler o crônicas de Danuza Leão.

domingo, 3 de agosto de 2008

Sobre olhos puxados

A TV está de olho puxado. O mundo inteiro está de olho... na China. As Olimpíadas estão chegando, e com isso a mídia volta suas câmeras para o grande país oriental.
E eu tô aqui.
Não tô lá.
Queria ter visitado antes do mar ocidental passar por lá. Porque, posso estar enganada, mas a China será outra depois desse evento. Sim, ela já está passando por um processo de ocidentalização há alguns anos, e blá blá blá... Mas costumes locais - alguns beeeem estranhos pra nós, por sinal - estão sendo coibidos por não serem adequados. Adequados pra nós, ocidentais.

Essa tal globalização às vezes me incomoda.
Outras vezes, me encanta.
Paradoxos do mundo moderno...

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Sobre alternativas de filmes

Ok, uma semana sem postar. Comecei bem. Mas para compensar, trago uma dica bacana para quem gosta de um filmezinho bom e marcante para o cinema. São diversos títulos que eu tô bem curiosa pra assistir. Imprima e cole na parede pra não perder nenhum dia. Dá só uma olhada....

Do site do
Canal Futura:

A nova fornada de filmes do Cine Conhecimento é de encher os olhos e nunca mais sair da cabeça. A partir de 8 de agosto, o Futura põe na tela diretores que marcaram época e suas produções inesquecíveis.

Antes e depois das exibições, a atriz Leandra Leal comenta histórias e curiosidades sobre os filmes e os profissionais envolvidos, analisa a linguagem utilizada e as questões culturais de cada produção.

Na sexta-feira, 8 de agosto, às 23h30, a estréia do novo Cine Conhecimento coincide com o início dos Jogos Olímpicos. Ocasião propícia para exibir "Eu amo Pequim" (2000), do chinês Ying Ning. A partir do olhar de Dezi, um galanteador motorista de táxi, o filme mergulha na diversidade cultural da Pequim contemporânea.

Daí em diante, é um clássico atrás do outro. No dia 15 é a vez de "Segredos e mentiras" (foto), do inglês Mike Leigh (1996), vencedor da Palma de Ouro em Cannes e indicado a cinco Oscars. No dia 22 de agosto, o sedutor "Jules e Jim - Uma mulher para dois", com Jeanne Moreau, filmado pelo francês François Truffaut em 1961. A última atração de agosto, no dia 29, é "Madame Bovary", de Claude Chabrol, baseado no romance de Charles Flaubert.

Até janeiro de 2009, a série traz ao público a oportunidade de assistir e aprender mais sobre as obras de diretores como o polonês Krzysztof Kieslowsky — que comparece com cinco filmes premiadíssimos — e os iranianos Mohsen Makhmalbaf ("Gabbeh") e Abbas Kiarostami ("O gosto da cereja"). Tem ainda Robert Altman, Wim Wenders e Alain Resnais, entre outros.

Prepare seu coração e apure suas retinas. A emoção vai começar.
Cine Conhecimento vai ao ar às sextas-feiras, às 23h30.
Confira todos os filmes, por ordem de exibição:

Agosto
08/08/08 - Eu amo Pequim (Ying Ning)
15/08/08 - Segredos e Mentiras (Mike Leigh)
22/08/08 - Jules e Jim - Uma mulher para dois (François Truffaut)
29/08/08 - Madame Bovary (Claude Chabrol)

Setembro
05/09/08 - Divórcio na Albânia (Adela Peeva)
12/09/08 - Fala Tu (Guilherme Coelho)
19/09/08 - Gypsies
26/09/08 - O voto é secreto (Babak Payami)

Outubro
03/10/08 - Kansas City (Robert Altman)
10/10/08 - Os Olhares de Tóquio (Jean-Pierre Limosin)
17/10/08 - Meu tio da América (Alain Resnais)
24/10/08 - A Maçã (Samira Makhmalbaf)
31/10/08 - O Fim da Violência (Wim Wenders)

Novembro
07/11/08 - Gabbeh (Mohsen Makhmalbaf)
14/11/08 - O Gosto da Cereja (Abbas Kiarostami)
21/11/08 - De Repente Gina (Maria von Heland)
28/11/08 - Dolls - Um amor no Japão (Takeshi Kitano)

Dezembro
05/12/08 - A dupla vida de Veronique (Krzysztof Kieslowsky)
12/12/08 - A Liberdade é Azul (Krzysztof Kieslowsky)
19/12/08 - A Igualdade é Branca (Krzysztof Kieslowsky)
26/12/08 - A Fraternidade é Vermelha (Krzysztof Kieslowsky)

Janeiro de 2009
02/01/09 - Sem Fim (Krzysztof Kieslowsky)
09/01/09 - O Balão Branco (Jafar Panahi)
16/01/09 - Crianças Invisíveis (vários)

terça-feira, 22 de julho de 2008

Sobre pílulas azuis e vermelhas

Confesso que nunca acompanhei política. Nunca foi uma área que eu me interessasse. E acredito que eu faça parte de um grupo grande. Beeem grande.
Confesso, vivo no meu mundinho cor de azul-noite.

Nos últimos tempos me vi obrigada a acompanhar. E sabe... por um lado é muito bom. Porque tu acompanha ações e promessas que devem ser para o teu bem, mesmo que indiretamente. Quando se acompanha, se tem embasamento para cobrar, para reivindicar. Isso é um direito de todos e algo muito bacana.
Mas o lado ruim é que tem tanta coisa mal feita, tanta cagada que quem se propõe a entrar nessa aventura de acompanhar as estripulias políticas, pode criar uma úlcera, ou no mínimo, uma bela dor de cabeça.
Se não bastassem as milhares de CPI's que rolam em âmbito nacional e estadual, temos polêmicas que estão acontecendo ao nosso redor, ali, bem do ladinho.
Aqui em Caxias, por exemplo. Depois de 630 árvores derrubadas para construir um espaço para o rodeio e por "não terem função ecológica (!!!)", os cadáveres do cemitério do Loteamento Rosário I foram removidos e os jazigos destruídos sem consentimento das famílias. Para quem viu (e não foram poucos), parecia uma festa dos horrores. Caixões jogados, roupas dos defuntos atiradas, sem nenhuma cerimômia. Mesmo.
Cara, é muito para minha cabeça. É quase uma coisa meia Matrix de "escolha a pílula vermelha ou azul". "Saiba da verdade ou viva no seu mundinho cor de rosa (no meu caso, azul-noite)". Me sinto culpada, mas acho que ainda estou sob efeito da pílula azul.

domingo, 20 de julho de 2008

Sobre um Destexto

Destexto s. 1. Palavra que não existe. Porém, segundo a autora do blog, foi inventada para ser utilizada aqui - e apenas aqui - sem pretensões de agregar um novo substantivo aos dicionários de língua portuguesa.

O prefixo des- pode ser usado para exprimir noções de negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), de cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou então de separação (ex.: descascar, desfolhar). Deve existir outras formas de uso que não encontrei nem me recordo, mas a idéia desse blog é escrever sem uma preocupação exata com "formar um texto correto". Claro, sempre respeitando a lingua mãe e a ortografia. Mas essa palavra pode ter inúmeros sentidos. Pode ser a negação de um texto, a separação de um texto ou simplesmente o fim de um texto. Ou até, pode ser uma brincadeira com a palavra. Destexto, detesto, desisto, ex-texto, e por aí vai... a interpretação fica por conta de vocês.

Viagens à parte, o nome para o blog sempre é o maior empecilho para começar um (pelo menos para mim). Escolhi esse porque além de ter um espaço com esse nome no blogger, é um nome curto (não é necessário colocar blogcomumnomemuitoextenso.blogger.com) e mostra que mesmo estudando jornalismo não tenho pretensão aqui de exercer uma função jornalística. Quero apenas jogar idéias, sendo elas lidas ou não. De onde tirei esse nome? Sei lá... divagações imbecis de qualquer dia...

É por isso que digo: é uma pena que blogs não estejam acoplados ao nosso cérebro, ou então que não estejam acessíveis quando estamos com aquela vontade de escrever, falar, opinar. Muitas vezes fico um dia inteiro matutando algo, e quando chego para escrever, o momento é outro, o sentimento é outro e aquilo já não tem o mesmo sentido de antes.

Mas vamos lá. Não custa tentar.