quinta-feira, 31 de julho de 2008

Sobre alternativas de filmes

Ok, uma semana sem postar. Comecei bem. Mas para compensar, trago uma dica bacana para quem gosta de um filmezinho bom e marcante para o cinema. São diversos títulos que eu tô bem curiosa pra assistir. Imprima e cole na parede pra não perder nenhum dia. Dá só uma olhada....

Do site do
Canal Futura:

A nova fornada de filmes do Cine Conhecimento é de encher os olhos e nunca mais sair da cabeça. A partir de 8 de agosto, o Futura põe na tela diretores que marcaram época e suas produções inesquecíveis.

Antes e depois das exibições, a atriz Leandra Leal comenta histórias e curiosidades sobre os filmes e os profissionais envolvidos, analisa a linguagem utilizada e as questões culturais de cada produção.

Na sexta-feira, 8 de agosto, às 23h30, a estréia do novo Cine Conhecimento coincide com o início dos Jogos Olímpicos. Ocasião propícia para exibir "Eu amo Pequim" (2000), do chinês Ying Ning. A partir do olhar de Dezi, um galanteador motorista de táxi, o filme mergulha na diversidade cultural da Pequim contemporânea.

Daí em diante, é um clássico atrás do outro. No dia 15 é a vez de "Segredos e mentiras" (foto), do inglês Mike Leigh (1996), vencedor da Palma de Ouro em Cannes e indicado a cinco Oscars. No dia 22 de agosto, o sedutor "Jules e Jim - Uma mulher para dois", com Jeanne Moreau, filmado pelo francês François Truffaut em 1961. A última atração de agosto, no dia 29, é "Madame Bovary", de Claude Chabrol, baseado no romance de Charles Flaubert.

Até janeiro de 2009, a série traz ao público a oportunidade de assistir e aprender mais sobre as obras de diretores como o polonês Krzysztof Kieslowsky — que comparece com cinco filmes premiadíssimos — e os iranianos Mohsen Makhmalbaf ("Gabbeh") e Abbas Kiarostami ("O gosto da cereja"). Tem ainda Robert Altman, Wim Wenders e Alain Resnais, entre outros.

Prepare seu coração e apure suas retinas. A emoção vai começar.
Cine Conhecimento vai ao ar às sextas-feiras, às 23h30.
Confira todos os filmes, por ordem de exibição:

Agosto
08/08/08 - Eu amo Pequim (Ying Ning)
15/08/08 - Segredos e Mentiras (Mike Leigh)
22/08/08 - Jules e Jim - Uma mulher para dois (François Truffaut)
29/08/08 - Madame Bovary (Claude Chabrol)

Setembro
05/09/08 - Divórcio na Albânia (Adela Peeva)
12/09/08 - Fala Tu (Guilherme Coelho)
19/09/08 - Gypsies
26/09/08 - O voto é secreto (Babak Payami)

Outubro
03/10/08 - Kansas City (Robert Altman)
10/10/08 - Os Olhares de Tóquio (Jean-Pierre Limosin)
17/10/08 - Meu tio da América (Alain Resnais)
24/10/08 - A Maçã (Samira Makhmalbaf)
31/10/08 - O Fim da Violência (Wim Wenders)

Novembro
07/11/08 - Gabbeh (Mohsen Makhmalbaf)
14/11/08 - O Gosto da Cereja (Abbas Kiarostami)
21/11/08 - De Repente Gina (Maria von Heland)
28/11/08 - Dolls - Um amor no Japão (Takeshi Kitano)

Dezembro
05/12/08 - A dupla vida de Veronique (Krzysztof Kieslowsky)
12/12/08 - A Liberdade é Azul (Krzysztof Kieslowsky)
19/12/08 - A Igualdade é Branca (Krzysztof Kieslowsky)
26/12/08 - A Fraternidade é Vermelha (Krzysztof Kieslowsky)

Janeiro de 2009
02/01/09 - Sem Fim (Krzysztof Kieslowsky)
09/01/09 - O Balão Branco (Jafar Panahi)
16/01/09 - Crianças Invisíveis (vários)

terça-feira, 22 de julho de 2008

Sobre pílulas azuis e vermelhas

Confesso que nunca acompanhei política. Nunca foi uma área que eu me interessasse. E acredito que eu faça parte de um grupo grande. Beeem grande.
Confesso, vivo no meu mundinho cor de azul-noite.

Nos últimos tempos me vi obrigada a acompanhar. E sabe... por um lado é muito bom. Porque tu acompanha ações e promessas que devem ser para o teu bem, mesmo que indiretamente. Quando se acompanha, se tem embasamento para cobrar, para reivindicar. Isso é um direito de todos e algo muito bacana.
Mas o lado ruim é que tem tanta coisa mal feita, tanta cagada que quem se propõe a entrar nessa aventura de acompanhar as estripulias políticas, pode criar uma úlcera, ou no mínimo, uma bela dor de cabeça.
Se não bastassem as milhares de CPI's que rolam em âmbito nacional e estadual, temos polêmicas que estão acontecendo ao nosso redor, ali, bem do ladinho.
Aqui em Caxias, por exemplo. Depois de 630 árvores derrubadas para construir um espaço para o rodeio e por "não terem função ecológica (!!!)", os cadáveres do cemitério do Loteamento Rosário I foram removidos e os jazigos destruídos sem consentimento das famílias. Para quem viu (e não foram poucos), parecia uma festa dos horrores. Caixões jogados, roupas dos defuntos atiradas, sem nenhuma cerimômia. Mesmo.
Cara, é muito para minha cabeça. É quase uma coisa meia Matrix de "escolha a pílula vermelha ou azul". "Saiba da verdade ou viva no seu mundinho cor de rosa (no meu caso, azul-noite)". Me sinto culpada, mas acho que ainda estou sob efeito da pílula azul.

domingo, 20 de julho de 2008

Sobre um Destexto

Destexto s. 1. Palavra que não existe. Porém, segundo a autora do blog, foi inventada para ser utilizada aqui - e apenas aqui - sem pretensões de agregar um novo substantivo aos dicionários de língua portuguesa.

O prefixo des- pode ser usado para exprimir noções de negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), de cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou então de separação (ex.: descascar, desfolhar). Deve existir outras formas de uso que não encontrei nem me recordo, mas a idéia desse blog é escrever sem uma preocupação exata com "formar um texto correto". Claro, sempre respeitando a lingua mãe e a ortografia. Mas essa palavra pode ter inúmeros sentidos. Pode ser a negação de um texto, a separação de um texto ou simplesmente o fim de um texto. Ou até, pode ser uma brincadeira com a palavra. Destexto, detesto, desisto, ex-texto, e por aí vai... a interpretação fica por conta de vocês.

Viagens à parte, o nome para o blog sempre é o maior empecilho para começar um (pelo menos para mim). Escolhi esse porque além de ter um espaço com esse nome no blogger, é um nome curto (não é necessário colocar blogcomumnomemuitoextenso.blogger.com) e mostra que mesmo estudando jornalismo não tenho pretensão aqui de exercer uma função jornalística. Quero apenas jogar idéias, sendo elas lidas ou não. De onde tirei esse nome? Sei lá... divagações imbecis de qualquer dia...

É por isso que digo: é uma pena que blogs não estejam acoplados ao nosso cérebro, ou então que não estejam acessíveis quando estamos com aquela vontade de escrever, falar, opinar. Muitas vezes fico um dia inteiro matutando algo, e quando chego para escrever, o momento é outro, o sentimento é outro e aquilo já não tem o mesmo sentido de antes.

Mas vamos lá. Não custa tentar.