quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sobre o cinema de cada um


A regra é bastante simples: fazer um curta de três minutos sobre a sala de cinema. Junte 34 cineastas de diversos países com o nome já conhecido pelo público e você tem Cada um com seu Cinema. O especial foi feito em 2007 e encomendado pelo presidente do Festival de Cannes Gilles Jacob para homenagear a 60ª mostra do Festival.

Seria impossível fazer aqui comentários sobre cada um dos curtas. Para os cinéfilos de plantão, a grande diversão (pelo menos pra mim) foi tentar adivinhar quem era o diretor de cada história, já que os nomes só apareciam ao final de cada uma. Em tom saudosista, a grande maioria optou por focar a decadência das salas de cinema. Tão esquecidas e ricas de histórias, aos olhos de alguns, perderam aquela magia que tanto se ouvia falar. E há gêneros para todos os gostos, desde a comédia tosca de Roman Polanski com
Cinéma Erotique como também a crítica-facada de Amos Gitai em Le Dibbouk de Haifa.

Quando fui ler sobre as críticas do filme, o que me chamou a atenção foi a multiplicidade de opiniões. Cada texto, um disparo. E nunca nos mesmos. O que era magnífico para uns era a bomba para outros. Essa é a prova maior do nome do filme. Cada um na sua. Cada qual com seu jeito, sua visão, seu modo de ver a exibição de cinema.

Da minha lista de destaques:

- Dans l'Obscurité, dos irmãos Dardenne
(porque a mão que bate é a mesma que afaga, hehe)
- En Regardent le Film (ñ sei se é mesmo esse nome)
de Zhang Yimou (porque ele sempre tem a fotografia mais fofa do mundo)
-
Suicide of the Last Jew in the World in the Last Cinema in the World, de David Cronengerb (porque é uma crítica em todos os sentidos)
- Anna, de Alejandro González-Iñárritu (porque é melodramático, mas bonito)
- Occupations, de Lars Von Trier (porque apenas expressa a real vontade de alguns espectadores quando vamos ao cinema)

Deve ter mais, mas eu preciso ir trabalhar agora. Se eu lembrar de mais algum....
Fica a dica, recomendo para: quem é cinéfilo mesmo, quem não tem medo de curta-metragem, quem gosta de silêncios, quem não se prende a uma única história.
Boa quinta chuvosa para todos!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Sobre a tal crise mundial

Vocês estão acompanhando a crise mundial? Que coisa não? Será que iremos ser atingidos? Será que Bush irá detonar com a economia do mundo? Será que o pacote dos europeus irá mesmo ajudar? Será que isso irá influenciar nas minhas compras no Mercado Oriente? Será? Ó, dúvida cruel.

Eu confesso que não entendo nada de bolsa de valores, corte emergencial de juros, circuit breaker etc etc. E como eu, deve ter um monte de gente que não entende lhufas de pacotes e índices econômicos. Mas a gente ouve, vê e lê diariamente na imprensa que já inventarem milhares de medidas, que tudo está mal e as autoridades dizem que está bem e por aí vai. Só falta berrar o apoca
lispe. Cá estava eu, alienada nessas questões quando comecei a ler um breve texto na BBC Brasil, onde um empresário britânico acusa a imprensa de fazer um estardalhaço e assustar os consumidores das lojas. Mas, esses consumidores, afinal de contas, sabem o que está acontecendo? Sabem porque e se devem fugir das lojas? O que é realmente a crise? Se eu pedir pra alguém me explicar de forma simples o que é e como aconteceu, ninguém sabe! Mas todos estão com medo da tal crise. O limão aumentou, mas ninguém se deu conta de que a bolacha salgada diminuiu 30 % do preço de dois meses pra cá. Confesso, me sinto uma anta por não entender. Ainda mais tendo a obrigação moral e acadêmica de entender.

E para isso, me juntarei à parcel
a da população (pelo menos gaúcha) que adora ler aquele quadrinho da ZH do "Para seu filho ler", onde de forma resumida e simples, se explica a notícia para a criança que lê jornal entender e poder explicar para os coleguinhas. Acredito que não sejam muitas que façam isso. E admiro as que fazem. Na verdade aquilo não é para as crianças, mas sim para pessoas como eu, que não entendem certos assuntos que pela lógica da idade ou vivência, deveriam entender.

Mas acho uma ótima idéia. Porque assim, explicam de forma simples porque afinal de contas eu preciso aplicar meu dinheiro na poupança ao invés de comprar uma TV 29 polegadas da Phillips. Ainda não li esse quadro sobre a crise, mas em breve irei ler. Pode ser que se eu procurar bem na internet ou
ler mais alguns jornais, eu ache as explicações. Até agora só achei textos quilométricos. Terei que pesquisar mais, porque sempre se usam termos aos quais não estou habituada. Se alguém quiser me explicar, deixando um comentário, fique à vontade. Uma hora dessas talvez eu me dedique a entender isso melhor. Ou não.

Ps: Mudança de humor em uma semana


Dia 07 de Outubro no site da BBC Brasil


Hoje, no site da BBC

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Sobre as ondas do mar

Nada do que foi será de novo de um jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará.
Eita musiquinha praiana. Com esse solzinho chegando, hora de botar as regatas e bermudas no sol pra tirar o cheiro de mofo. A primaveira ta aí. Isso não muda muito em Caxias, já que desfrutamos das quatro estações em um só dia. Por sinal, o frio voltou hoje à noite. Peguem seus casacos e mantenham o estoque de aspirinas.

A vida vem em ondas. Como um mar. Num indo e vindo infinito. Aqui em Caxias não tem praia. Mas o "indo e vindo infinito" é o que mais tem. Quando não se quer sair do lugar, não sai mesmo. Mas sabe, tudo que se vê não é igual ao que a gente viu há um segundo. Tudo muda o tempo todo no mundo. Ainda bem. Demora anos, mas um dia muda. Não adianta fugir nem mentir pra si mesmo agora. (infelizmente). Porque há tanta vida lá fora. E há mesmo. Pena que aqui dentro sempre...como uma onda no mar!

E outra hora posto com mais vontade e menos subjetividade. Pelo menos pras 2 pessoas que visitam o blog poderem comentar! hehehe