quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sobre a espera

"Preciso atualizar o blog.... preciso atualizar o blog... preciso atualizar... preciso.... blog.... preciso o quê mesmo?"
A espera por uma hora de folga é constante. E quando essa brecha de tempo acontece, prometo pra mim mesma que vou escrever alguma coisa. Qualquer coisa. Mas como boa brasileira que sou, hora de folga é hora de folga e ponto. De tudo. Em especial do computador.

E para reativar o blog (e possivelmente desativar de novo) nada melhor do que um vídeo que trata entre outras coisas sobre... a espera! Achei muito interessante. O vídeo mostra a final do programa Ukraine's got Talent 2009. A moça chama-se Kseniya Simonova, tem 24 anos e faz arte com areia em tela iluminada. Ela conta de forma criativa e emocionante uma história sobre a segunda guerra mundial, época em que a Ucrânia teve milhões de civis mortos. Segundo matéria no site do Guardian, a moça concorreu apenas para ajudar uma criança que precisava fazer uma cirurgia. Embolsados £80,000 de prêmio, ela comprou uma casa em sua cidade e faz caridade para crianças.


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sobre a fé

foto: Janete Kriger

Quando eu era pequena, minha mãe trabalhava fora e eu passava minhas tardes no apartamento da minha vó. Eu passava meu tempo lendo gibis, escrevendo na máquina de escrever, decorando as capitais do mundo, enfim... coisas que crianças normais (não) fariam. Era comum eu estar na cozinha, o interfone tocar e a vó pedir pra eu ficar sentada quietinha ou ir pra sala enquanto chegava a visita. (Não, ela não era traficante). Ela preparava o tijolo, a vela e a xícara com água benta. Era hora da benzedura.


Enquanto ela falava as rezas baixinho, fazendo gestos com a vela, eu me segurava pra não rir. Nunca entendi aquele monte de coisas que ela falava. Achava graça naqueles sussuros indecifráveis. Benzer das bichas? Cobreiro? Bugre? Vai entender... Sei que tempos depois, era comum aparecerem presentes, principalmente frutas, legumes. Tudo isso como forma de agradecer a graça atendida, o mal que foi curado.


Os anos passaram, minha vó não está mais aqui, mas tive uma oportunidade de entender melhor algumas coisas sobre ela. Acabei de sair da estreia do documentário A Sagração do Cotidiano Benzeduras, dirigido pela Janete Kriger, roteiro da Alessandra Rech e produção da Spaghetti Filmes. Tive a alegria de ajudar na produção desse trabalho, visitar os personagens e entender um pouco mais sobre essa prática.


O documentário é um registro de uma tradição que até hoje existe, mas que aos poucos tende a acabar. Seis benzedeiros contaram e mostraram um pouco sobre essa rotina de "curar através das palavras". Em sua grande parte, senhoras que aprenderam muito cedo a benzer e hoje não tem a quem repassar esses conhecimentos pela falta de interesse. As pessoas aparecem sempre por indicação de alguem, na esperança de curar males que nem médicos consguiram. Nunca se cobra, as pessoas doam se quiserem, o que quiserem. A missão dessas pessoas é fazer o bem com palavras.


Para quem perdeu a primeira sessão, tem repeteco no domingo, dia 9, às 18h30min, na sala de cinema do Centro de Cultura Ordovás.


quarta-feira, 22 de julho de 2009

Sobre a gripe oinc

Caxias do Sul não tem outro assunto: só se fala na gripe A.
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou no final da tarde de ontem diversas recomendações para a população. Uma das que mais gerou dúvidas foi o uso das máscaras. Quem deve usar? Onde? Por quanto tempo?
Por enquanto, o uso dessas máscaras só é indicado para ambientes fechados, onde há atendimento ao público, como bancos e hospitais. Alguns motoristas de ônibus também estão aderindo ao uso. Mas esse novo acessório, convenhamos, não é dos mais bonitos.
A designer americana Irina Blok criou máscaras com design original para quem gosta de ser "fashion". Ou seja, até na crise a criatividade sempre tem espaço.

Fashion até em epidemias globais

domingo, 5 de julho de 2009

Sobre a síndrome dos 20 e tantos

Recebi esse texto por e-mail. Não tem autor, nem nada e geralmente não curto esses textos com tom de 'autoajuda'. Mas coloco aqui porque acho impossível não se identificar.

"A síndrome dos 20 e tantos"
A chamam de 'crise do quarto de vida'.

Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc..

E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco. As multidões já não são 'tão divertidas'… E as vezes até lhe incomodam. E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante.

Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você.

Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal. Ou, talvez, à noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar. Talvez você também realmente ame alguém, mas simplesmente não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida.

Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer realmente estúpido.
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e talvez não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou talvez esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas à sua lista do que é aceitável e do que não é.

Às vezes, você se sente genial e invencível. Outras… apenas com medo e confuso (a). De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.

Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela. O que, talvez você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos 'vinte e tantos' e gostaríamos de voltar aos 17-18 algumas vezes.

Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça… Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…

Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?!
FAÇAMOS VALER NOSSO TEMPO… QUE ELE NÃO PASSE!
A vida não se mede pelas vezes que você respira, mas sim por aqueles momentos que lhe deixam sem fôlego...

terça-feira, 23 de junho de 2009

Sobre formar jornalistas (II)

Confesso pra vocês que não lembro porque cargas d'água eu assinalei a opção "jornalismo" quando eu fiz vestibular. Juro, não lembro. Sou super envergonhada pra falar com estranhos, super insegura pra expor minha opinião, minhas notas em português não chegavam a 10, mas com certeza eram melhores que as de química, física e matemática.

Mas a escolha foi feita. Veio o vestibular, o listão, a matrícula e lá vamos nós.

Entre dúvidas, quase desistência, etc, etc, já foram quase seis anos. Gente... SEIS ANOS! Todo esse tempo eu investi em algo que, confesso, ainda não tenho certeza se vou seguir quando formada. E não foi só dinheiro, foi tempo, foi estudo, foi muita coisa. E passei todo esse período reclamando muito. Reclamando da qualidade do curso, dos colegas, dos professores, de tudo. Tudo era motivo pra descontentamento. (Ou seria rabugice da minha parte?) Sempre achei a maior várzea do mundo. Digo até hoje que desaprendi a estudar na faculdade de jornalismo. Muita coisa foi levada "nas coxas", outras tantas faltou empenho da minha parte e vontade de alguns professores.

Ano passado ou retrasado, nem lembro mais, em uma aula de radiojornalismo, recebi um texto - se não me engano do Eduardo Meditsch - daqueles gigantes, que não dá vontade de ler e entender. Mas fiz um esforço. Li e reli umas três vezes. Só ali eu percebi a importância do jornalismo. A carga de responsabilidade que um profissional desses tem: o compromisso social em apurar e relatar fatos com veracidade e de uma forma universal de entendimento. Parece pouco, mas não é não. Novamente, com o argumento de que eu não sirvo pra isso, que é muita pressão, é muita coisa pra minha pobre cabeça, etc, etc, ameacei largar o curso pela 298372187356ª vez. Mas, com o mesmo e antigo argumento de que eu não sabia o que fazer, continuei.

Hoje faltam apenas 15 cadeiras para eu conseguir meu diploma. Ou seja: minha incerteza só piorou. Com a decisão tomada pelo STF na última quarta-feira, decretando a não-obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, fiquei confusa. E agora, José? Ou melhor, Gilmar? Afinal de contas... esse pedaço de papel que eu estou buscando serve pra alguma coisa?

Olha... primeiro que, olhando pra trás, não é só o pedaço de papel. A formação que eu tive, mesmo que em determinados momentos a instituição foi falha e a minha busca rasa, não foi em vão. Ora veja, estou até tomando partido em algo! Saí de cima do muro e estou dizendo: quero que esse diploma tenha um valor, tenha um diferencial.

Sei que isso irá contar de qualquer forma no mercado. Sei também que a competência do profissional vale mais (porque todo mundo sabe que temos analfabetos funcionais com o diploma pendurado na parede). Mas abrir esse mercado - que já está saturado - acaba piorando a situação que já vivemos hoje: a do compromisso com a informação correta e com a forma que é passada. Regulamentar o exercício da profissão já era difícil. Agora, acredito que vai piorar nessa "terra de ninguém".

Ainda não sei se vou exercer a profissão. Mas se isso ocorrer, com certeza sei como. E mesmo com todas as falhas no ensino - um outro assunto a ser discutido - posso dizer que devo muito disso à faculdade, aos professores e aos colegas. Até porque, a gente aprende não só o bom como o mau jornalismo. E aí sim, vai da ética de cada um.

O assunto é extenso e acabei não colocando nem metade do que queria expor. Há muitas divergências, excessões e etc que outra hora talvez eu coloque aqui. Mas por enquanto a discussão continua e a manifestação também.

Sobre formar jornalistas (I)

Tá rolando agora no MTV Debate uma discussão sobre o diploma de jornalismo.

Depois, faço minhas considerações.

Até!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Sobre as pequenas coincidências da vida


Se li mais de 5 livros sobre jornalismo durante esses anos de faculdade estarei mentindo. Amo ler. Estou sempre lendo. Até bula de remédio. Mas livro de reportagem, só li o do Pedro Bial (sim sim, vou ler Rota 66 e Abusado algum dia, eu prometo!). Não que eu não goste, mas sempre aparece algo mais interessante na frente. As pessoas adoram me emprestar ou dar livros. Aí, esses sempre tem prioridade de leitura.

No início do an
o ganhei do meu Excelentíssimo um desses livros-reportagem. Como era de história, tempos da ditadura, etc., ele acabou conquistando o próximo lugar na minha lista de livros a serem lidos. Há mais ou menos um mês comecei. Como só leio no ônibus ou antes de dormir, estou ainda na metade. Ia comentar sobre ele só quando terminasse (e talvez faça isso quando eu acabar). Mas essas coincidências da vida me levaram a falar dele antes.

"O Seqüestro dos Uruguaios" do Luiz Cláudio Cunha é um relato sobre os tempos da ditadura, tendo como matriz o sequestro de Lílian Celiberti e Universindo Dias em Porto Alegre. Um caso de fracasso da Operação Condor em que o jornalista acabou não sendo só relator mas testemunha do fato. Minha primeira surpresa: o escritor é caxiense. Mais um ponto para despertar meu interesse [gaúcho que é gaúcho
é bairrista no seu íntimo... ui ui ui].

Hoje teve palestra na UCS. [Como de praxe, apareceu uma dúzia de estudantes de jornalismo, dos duzentos e tantos. Incrível como, no geral, estudante de jornalismo da UCS odeia palestra. Só vai quando é cobrado em aula. E isso é assim desde as antigas, segundo os velhos formados. Caso pra se estudar.]
Enfim, o convidado de hoje é o editor de fotografia da ZH, Ricardo Chaves, o "Kadão". Peraí.... Ricardo Chaves? Já li em algum lugar.... Putz! É um dos caras que está no livro, que participou da história toda!

Ok, podem não achar grande coisa. Mas acho muito bacana quando acontece essas pequenas coincidências da vida. E o cara por si só é uma figura: na faixa dos 60 anos, barbudo, óculos, suspensório, cachimbo,
daqueles que adoramcontar um bom 'causo'. (Se quiser conhecer mais da vida dele, no Coletiva.net tem um pouco da biografia). Ele clicou momentos importantíssimos dos últimos 40 anos do Brasil. Pra quem curte fotojornalismo, foi uma baita aula. E ainda, ao conversar com ele sobre o livro, era empolgante, pois ele já ia puxando mais uma dezena de outras histórias. É nesses raríssimos momentos que não sinto tanto arrependimento por ainda estar por essas bandas.

Foto: Jefferson Bottega

domingo, 24 de maio de 2009

Mais de um mês que não dou as caras por aqui.
Não tem jeito. Não consigo manter um maldito blog.

O motivo? Simples... não tenho nada de útil para escrever. E aí eu me sinto culpada por não ter nada de útil pra escrever. E me sinto culpada quando posto algo inútil. Resumo da ópera: nada acontece.

Tenho diversos textos começados mas que não chegam a lugar nenhum. Quando tenho a ideia, começo a escrever, as coisas começam a sair. Mas chega num determinado momento em que me questiono sobre o que está colocado aí. É a informação exatamente correta? Se formos pensar por outro ângulo, não é diferente? E se eu estiver sendo hipócrita ao questionar? Por que eu penso assim e não dessa maneira? Isso é realmente bacana? Não posso mudar de opinião? E se ...?

E por isso deve ser tão difícil ser jornalista. Mesmo que ninguém leia, o questionamento interno é tão avassalador quanto a opinião pública.

Mas uma hora o negócio engrena.
Ou não.

Enfim.. enquanto a inspiração divina não chega, vocês podem entrar no site do Tela Digital e votar no curta Finados, produzido pela Spaghetti Filmes aqui de Caxias. É necessário se cadastrar, mas nada que leve muito tempo.

Vejo vocês no próximo mês.
Ou não.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Sobre motivos para visitar Paris (I)


Do site da BBC Brasil

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/04/090414_fotospolemicas_fp.shtml

Mostra em Paris revela a história de fotos famosas e polêmicas

Daniela Fernandes
De Paris para a BBC Brasil

Oliviero Toscani, Kissing-nun, 1992/ Copyright 1991 Benetton Group S.p.A - Photo: Oliviero Toscani

Foto de Oliviero Toscani foi proibida na França e na Itália.

A exposição Controvérsias-Fotos com Histórias, na Biblioteca Nacional da França, em Paris, apresenta 80 fotografias que causaram polêmica no último século ou chegaram a ser proibidas. Algumas delas também foram objeto de ações judiciais.

Entre as várias imagens associadas a fatos históricos na exposição, no prédio mais antigo da Biblioteca Nacional da França, a unidade Richelieu, está a foto da menina colombiana Oymara Sánchez, que se tornou símbolo do drama da erupção do vulcão Nevado del Ruiz, em 1986, que matou 24 mil pessoas. A criança, ferida e com as pernas presas, ficou três dias em agonia e morreu diante das câmeras. O fotógrafo Franck Fournier ganhou, com a imagem da garota entre a vida e a morte, o World Press Photo, no mesmo ano.

Outro destaque da mostra é a foto Beijando a freira, do fotógrafo italiano Oliviero Toscani, criador de várias imagens usadas em campanhas publicitárias da Benetton. A foto chegou a ser proibida na Itália e na França após protestos da igreja.

Um dos curadores da exposição é o suíço Christian Pirker, que foi advogado da Benetton no processo movido contra o anúncio que mostrava um homem morrendo de Aids no hospital. Pirker defende a natureza polêmica das fotografias mas rejeita a pecha - associada a algumas imagens - de que elas teriam buscado o "escândalo". "Elas suscitam opiniões divergentes, que podem ser argumentadas de acordo com o ponto de vista. Um escândalo tem, normalmente, uma explicação unilateral e gratuita", diz ele.

Manipulação

Entre as fotografias históricas estão várias que estiveram envolvidas em acusações de manipulação. É o caso da foto A bandeira vermelha sobre o Reichstag, do fotógrafo de guerra Evgueni Khaldei. A foto, considerada uma imagem emblemática do final da Segunda Guerra, mostra um soldado levantando a bandeira soviética no telhado em ruínas do parlamento alemão, em Berlim.

Mas a imagem original, apresentada na exposição ao lado da imagem retocada, mostra que o soldado que segurava o militar que agitava a bandeira estava usando dois relógios, um em cada braço.

Yevgueni Khaldei/ CORBIS
'A bandeira vermelha sobre o Reichstag' foi retocada para preservar imagem de soldados russos.

Como na época, os soldados russos eram acusados de fazer pilhagens, o fotógrafo recebeu a ordem de "apagar" da foto o segundo relógio, que estava no braço direito do militar.

Já bem mais grave é a acusação de fraude feita contra uma das imagens mais famosas da era moderna, a foto do astronauta americano Neal Armstrong dando o primeiro passo sobre a Lua. Desde 1969, surgiram acusações de que ela seria falsa.

A polêmica reapareceu após dois documentários realizados no final dos anos 90, segundo os quais a Nasa teria enganado o mundo todo ao simular as expedições lunares em um estúdio ou um deserto. De acordo com os dois documentários, o cineasta Stanley Kubrick teria realizado as imagens do homem sobre a lua e recebido, em troca, câmeras sofisticadas para fazer filmagens noturnas.

Controvérsias - Fotos com Histórias também expõe a última imagem da princesa Diana viva, feita por um paparazzi. A exposição revela que os "paparazzi" não são um fenômeno recente. Em 1898, dois fotógrafos conseguiram entrar na residência do chanceler alemão Otto von Bismarck, que havia falecido, e tiraram fotos do morto. A família foi à Justiça e consegui confiscar as imagens. Os fotógrafos foram condenados à prisão e, somente em 1952, uma revista alemã publicou as fotografias.

A exposição fica em cartaz até o dia 24 de maio em Paris.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Sobre o pensar consciente

Nunca achei que uma aula de teoria da ciência - num lugar longe de tudo e com colegas que não conhecia - fosse tão interessante. Podem rir, mas era exatamente o que eu estava precisando nesse momento. Estava com saudades de pensar conscientemente.

Acho que a gente trabalha tanto, produz tanto, que ficamos apenas com o popular "pensar automático". É difícil pra quem trabalha, estuda, tem contas pra pagar, coisas pra fazer sempre, parar e pensar de verdade. Sabem o que quero dizer, não? É discutir sobre o porquê das coisas, divagar sobre idéias ditas "inúteis" ou de "ordem não-prática", enfim, refletir sobre esses detalhes que ocorrem toda hora, em todo lugar mas que com essa correria de hoje em dia a gente não se dá conta.

Dentre tantas coisas faladas na aula, uma delas me chamou a atenção. A professora nos passou uma dinâmica de grupo. Tínhamos que montar em 20 minutos, com um monte de legos, algo que ocupasse toda a mesa, que todos participassem da idealização e montagem do projeto. Lógico que numa turma de 20 e tantas pessoas é um pouco complexo isso acontecer. De qualquer forma, as idéias foram surgindo. Uma das sugestões foi um cubo, que logo foi descartada pela falta de praticidade. A escolha por uma cidade foi a que pareceu mais sensata para a grande maioria e assim foram feitas pequenas edificações com os blocos coloridos.

Ao final, a professora fez algumas interepretações sobre essa escolha, sobre nossa estrutura de cidade, sobre elementos presentes, etc. Tudo para demonstrar o chamado conhecimento filosófico. Mas ao comentarmos sobre a possível escolha do cubo, ela chamou a atenção para um detalhe que eu nunca percebi: o cubo é um formato que não existe na natureza, só nas coisas criadas pelo homem. Como nunca pensei nisso antes? (acho que não vai mudar minha vida, mas...) Vou pensar mais, procurar, perguntar aos amigos biólogos se isso é verdade... Alguém aí tem algo que descarte essa tese?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Sobre virais (I)

Uma das melhores coisas que a internet propicia, além da comunicação rápida e fácil, é termos acesso às diversas formas de criatividade. Basta um clique que milhares de referências aparecem em segundos. Seja em sites, blogs, e-mails ou vídeos, temos a possibilidade de conhecer coisas novas, interessantes e divertidas.

O marketing viral foi uma das coisas que mais se disseminou na rede. Para quem não sabe, isso nada mais é do que o velho boca a boca. Só que com a internet, o poder de multiplicação é ainda maior. E como um vírus, vai se espalhando rapidamente.

Acredito que nesse quesito, os mais legais são os vídeos. O último que assisti foi o da T-Mobile e que posto logo abaixo. Sabe aquelas coisas de que alguém começa a dançar de repente todo mundo dança junto? Esse foi na Liverpool Street Station, Londres, às 11 da manhã.




sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Sobre Marc L**

Você acorda, lava o rosto, prepara o café. Em seguida, busca os jornais e revistas que estão na porta do apartamento. Ao começar a ler, percebe que há uma reportagem de duas páginas sobre... você! Nome, endereço, hábitos, emprego, namoradas.... tudo! Um dossiê completo sobre sua vida, sem que ninguém tenha perguntado nada, entrevistado, entrado em contato.. nada! Mas... é você que está lá! É a foto da sua ex-namorada! Ok... primeira idéia: você ainda não acordou e isso é definitivamente um pesadelo.

Mas o fato é que não é e aconteceu de verdade. Marc L**, um arquiteto francês de 29 anos viu exatemente isso acontecer quando abriu a revista Le Tigre. A idéia era retratar o perfil de Marc baseando-se apenas nas informações disponíveis sobre ele na internet . O ponto de partida? Claro, o Sr. Google que tudo sabe, tudo vê. A partir daí era só visitar blog, sites de relacionamento, álbum de fotografias... O relato foi tão bem feito, que era possível até mesmo saber onde seus pais moravam.

E depois a gente ri daqueles e-mails dizendo pra não exagerar no Orkut... é... bela discussão essa. O que hj pode ser considerado público e o que pode ser privado na internet?

Para quem souber francês e quiser ler a matéria na íntegra, está tudo disponível na internet.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Sobre sites da perdição financeira (Parte I)

O ótimo Magic Apartment Light

Cansados das mesmas canequinhas de sempre? Os bibelôs de porcelana não atraem? Pois fuçando por aí achei um site com coisas de decoração simplesmente muito a-fu-dês!!!


O Drinkstuff.com é uma loja virtual britânica, originada de uma loja de utilidades domésticas, a Barmans. E esse é o lado divertido da empresa. No site, podemos encontrar artigos temáticos das mais diversas utilidades. Na lista dos "baratinhos", podemos encontrar a dama de ferro Margareth Thatcher servindo como um quebrador de nozes por £ 9.74 . Ainda na mesma seção, há o controle de chefes, papel higiênico com a estampa de George Bush, cinto para cervejas, entre outros. Há também diversos badulaques temáticos dos times de futebol britânicos, como do Arsenal, Liverpool e Chelsea. Isso sem contar os artefatos específicos para poker, bebidas, entre outros. Sim, o site é predominantemente masculino, mas há coisas para mulheres sacanearem também, como faixas para xingar homens, kit para strip masculino, e por aí vai.

Ainda não terminei de explorar o site, mas segue abaixo o link de alguns itens que achei muito bacanas:
Magic Apartment Light - Relógio do Homer - Porta clipes magnético (muito prático!) - Fichas de poker Star Wars - Robe do Rocky Balboa - Aventais divertidos

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Sobre meu infinito particular

"Ano novo, vida nova."
Baita mentira. Todo mundo sabe disso.

As dietas vão começar na segunda e terminar na terça, depois daquela colherada d
e Nutella. No quarto, só a cama vai mudar de lugar. Saberemos o preço de todas as academias do bairro, mas inscrição que é bom... nada. Ser mais compreensivo com o irmão só vale até o momento em que ele resolver dar chilique porque a internet não tá funcionando. E a culpa obviamente é sua.

Mas vai dizer que não é bom acreditar que as coisas podem mudar, melhorar ou ao menos serem reformadas? Com muita fé e acreditando que "sim, posso melhorar", resolvi fazer o chamado "bota-fora" de início de ano. São sacolas do Carrefour cheinhas de papel, com anotações esquecidas, roupas que tu insiste um, dois, três anos. No quarto ano, tu resolve que é hora de desistir: ela não vai mais entrar em ti e muito menos voltar à cor original. O desbotado não está na moda.

Inspirada na Marisa Monte, resolvi encarar esse meu infinto particular. Se
m dúvida, nessa bagunça toda está o melhor e o pior de mim. Só não se perca ao entrar... pq eu já me perdi e não sei por onde começar.

A Faixa de Gaza é aqui

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Sobre um novo dia de um novo tempo blá blá blá

Apenas para dizer que estou viva.
E conheci um pouquinho de São Paulo
E fui no show da Madonna
E capotei o carro (e saí apenas com os cotovelos e o pé arranhados)
E aproveitei um pouquinho do que o litoral catarinense tinha pra oferecer
E comprei um relógio da Pucca >_<

Resumo das minhas férias. Dia 5 voltamos à ativa!

Feliz 2009.
E espero que com mais coisas boas, mais posts, mais gente fina, elegante e sincera.